O filme nos leva para uma ilha povoada por aves e nos conta a história de Red, um pássaro com problemas para controlar seu estresse, o veloz Chuck e o volátil Bomba. Adaptado da famosa franquia de jogos Angry birds, vamos descobrir o motivo da irritação das aves, quando misteriosos porquinhos verdes invadem a ilha.
Com Jason Sudeikis, Josh Gad, Danny McBride, Maya Rudolph, Kate McKinnon, Sean Penn, Bill Hader, Peter Dinklage, Tony Hale, Keegan-Michael Key, Ike Barinholtz, Jillian Bell, Blake Shelton, Max Charles, Danielle Brooks, Tituss Burgess, Billy Eichner e mais.
Título original: The Angry Birds Movie
- Data de lançamento: 12 de maio de 2016 (Brasil)
- Direção: Clay Kaytis e Fergal Reilly
- Roteiro: Jon Vitti
- Gênero: Animação, Família e Comédia
- País: Eua e Finlândia
- Duração: 97 min
- Classificação: Livre
- Orçamento: $80 milhões
Personagens em destaque: Red Jason Sudeikis
, Chuck Josh Gad
e Bomb Danny McBride
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Acho que é difícil conhecer uma pessoa que não já ouviu falar ou pelo menos já não viu uma imagem do Angry birds. Uma franquia de jogos de entretenimento que teve o seu lançamento inicial em 11 de dezembro de 2009 para iOS e Maemo(plataforma de software desenvolvida pela Nokia para smartphones). Os jogos foram desenvolvidos pela desenvolvedora de jogos finlandesa Rovio Entertainment. Por isso, você já notou a Finlândia, citada na parte técnica do filme. O país não é uma citação comum na produção de um filme, pelo menos, lançado por aqui.
O roteiro fica por conta de Jon Vitti, que já um nome conhecido pelos roteiros de: Os simpsons - O filme (2007), Alvin e os esquilos (2007) e Alvin e os esquilos (2009).
Temos um problema no roteiro, devido ao vazio que se sente no meio da história. O que começa com o já conhecido ritmo de um herói que foi muito desprezado e termina salvando “o mundo”, no meio do percurso se tem a sensação que estamos em um caminho longo onde apenas temos o personagem principal e o amigo brincalhão. Isso te faz lembrar de alguém? Me faz lembrar do Shrek e o burro falante, mas nesse caso, Red e o Chuck.
Mais próximo do fim, temos uma aceleração, onde temos mais ação em um período curto de tempo. Fazendo o filme não ficar muito suave, em um enredo linear.
A parte gráfica é rica em cor e explora bem o visual tropical dos cenários e dos personagens. Nesse ponto, você pode ser lembrar do longa Rio, mas nesse você tem uma variedade maior de contraste, já que o mesmo tem a ideia mais voltada para ilimitação de personagens. Assim, tendo uma grande variedade de combinações e invenções de formato e cores.
Quanto as vozes, não temos nada grave a se mencionar. Tanto na versão original e na dublagem brasileira, as escolhas foram plausíveis. Só tenho que chamar a atenção, que a escolha do Fábio porchat, para a voz do Chuck, teve um sentido bem relevante, já que combinou muito com o personagem. Mas como não lembrar dele fazendo a dublagem do Olaf, de Frozen?
Então, fica a questão de termos um ator com uma voz marcante e rosto bem conhecido, onde temos 2 personagens de animação, que tiveram muito destaque. Isso chama a atenção, mas acredito que não afetou tanto, mas fica o alerta para mais um personagem de destaque nas animações. E só por ser fã, não posso de citar o Guilherme Briggs, que ficou com a voz do porco Leonard.
Conclusão
Apesar do longa chamar atenção mais pela parte visual, consegue mostrar a variedade de personagens e dar mais personalidade para os mesmos, principalmente para o Red.
Assim, temos um entretenimento que é bem conhecido pelo seu sucesso na linha de jogos, mas não consegue agradar em todos os pontos fundamentais para um filme. Isso não quer dizer que chega a ser decepcionante. Tem suas falhas na questão linear da narrativa, mas ainda tem seu atrativo na passagem de personalidade e como entretenimento.