Truque de Mestre - O Segundo Ato

Truque de Mestre - O Segundo Ato

Após enganarem o FBI, os cavaleiros estão foragidos. Eles seguem as ordens de Dylan Rhodes (Mark Ruffalo), que segue trabalhando no FBI de forma a impedir os avanços na procura dos próprios cavaleiros. Paralelamente, o grupo planeja seu novo ato: desmascarar um jovem gênio da informática, cujo novo lançamento coleta dados pessoais dos usuários. Entretanto, durante a revelação da farsa, os próprios cavaleiros são vítimas de um contragolpe, vindo de um inimigo desconhecido.

Com Jesse Eisenberg , Mark Ruffalo, Woody Harrelson, Daniel Radcliffe, Morgan Freeman, Dave Franco, Lizzy Caplan, Michael Caine, Henry Lloyd-Hughes, Sanaa Lathan, Jay Chou, David Warshofsky, Ben Lamb e mais.

Título original: Now You See Me 2

  • Data de lançamento: 9 de junho de 2016 (Brasil)
  • Direção: Jon M. Chu
  • Roteiro: Ed Solomon
  • Gênero: Suspense, Ação e Comédia
  • País: EUA
  • Duração: 115 min
  • Classificação: 12 Anos
  • Orçamento: $90 milhões

Personagens em destaque: J. Daniel Atlas Jesse Eisenberg, Dylan Rhodes Mark Ruffalo, Merritt McKinney Woody Harrelson, Walter Daniel Radcliffe, Thaddeus Bradley Morgan Freeman, Jack Wilder Dave Franco, Lula Lizzy Caplan e Arthur Tressler Michael Caine.

Os cavaleiros retornaram com mais um ato. O primeiro longa dividiu os críticos por ter personagens mal esboçados e trama dispersa que dependem de prestidigitação do diretor para distrair o público. Mas mesmo com a divisão da crítica especializada, arrecadou US$ 351,723,989 em todo o mundo contra um orçamento de US$ 75 milhões.

Continuando a falar do primeiro longa, tínhamos a direção na mão de Louis Leterrier, que já dirigiu filmes como: Carga Explosiva(2002), Carga Explosiva 2(2005), Cão de briga(2005), O incrível Hulk(2008) e Fúria de Titãs(2010).

Agora nesse longa, contamos com a direção de Jon M. Chu, que também comandou filmes, como: Ela dança, eu danço 2(2008), Ela dança, eu danço 3(2010), G.I. Joe: Reataliação(2013).

Jon M. Chu, também vai comandar Truque de Mestre 3, segundo a revista Variety. O terceiro filme da franquia, já estava em desenvolvimento pela Lionsgate, meses atrás. Isso que é confiança, já iniciar a produção da continuação, antes do segundo longa ser lançado.

O primeiro ponto que tenho que levantar sobre o filme, é o retorno sem Isla Fisher, que foi por um bom motivo. A mesma estava grávida durante as filmagens. Assim, tenho que salientar que o mais interessante, foi como conduziram essa substituição, pela Lizzy Caplan. Muitos longas em situações semelhantes, preferem manter o roteiro e simplemente trocam o ator, mantendo o personagem. Nesse, eles preferem mexer no roteiro, que brilhantemente não cria aquele desconforto de ter assistido o primeiro longa com uma atriz e na continuação aparecer outra pessoa no lugar, quebrando a evolução do personagem. E também, deixando a possibilidade de Fisher, voltar para o terceiro filme. Esse para mim, é o melhor caminho nesses casos.

O mesmo não acontece com o personagem Lionel Shrike, que aparece no primeiro longa interpretado por Elias Koteas, onde podemos ver claramente nos momentos finais, no jornal. Pelo que me lembro, ele só aparece nessa cena final. Não precisou atuar, mas para quem tinha essa cena tão clara na mente, ficou ruim ver outro ator nem um pouco parecido no papel.

O primeiro longa será imbatível, até mesmo pela questão de visão do diretor, como você pode comparar nos exemplos acima, que Leterrier, vai mas para o lado da ação e Chu vai mais para o caminho coreográfico.

O filme consegue manter a expectativa, que se afirma nos momentos finais. Acredito que a sensação predominante após assistir ao longa, é que o mesmo foi uma ponte para o próximo ato. Ele acaba não tendo um foco, fazendo que você veja muitas subtramas no enredo. Temos: Os cavaleiros, Dylan Shrike, Thaddeus Bradley, Arthur Tressler, Walter, Li, Lula, o irmão do Merritt McKinney e o olho. Como se fosse um filme com vários super-heróis, com muitas subtramas e com isso o enredo fica menos sensível com alguns pontos e personagens. Acredito que isso seja o maior ponto negativo do filme.

Não poderia deixar de falar da trilha sonora do filme, que ficou na responsabilidade do compositor Brian Tyler. Com certeza já ouviu o trabalho dele, nos longas: Constantine(2005), Homem de ferro 3(2013), Thor: O Mundo Sombrio(2013), Vingadores: Era de Ultron(2015), Velozes & Furiosos 7(2015) e em muitos outros filmes e jogos. Com certeza foi um dos pontos altos desse longa.

E não podemos deixar de fora o Peter Deming, responsável pela fotografia. Em Londres, foi a parte mais destacante, mas com certeza tiveram outros momentos mais trabalhosos, na loja mais antiga da China e no local onde Atlas, conversa com O olho.

Conclusão

O fato é que mantém uma grande expectativa para o próximo longa da franquia. Consegue ser uma continuação que não deixa a peteca cair. Conseguir nos enganar tanto como o primeiro longa, será praticamente impossível. Já que estamos indo preparados, por esse motivo, é um bom filme. Ele não tenta fazer a mesma coisa, como pode ser visto no final, onde o Segundo ato não é o foco do filme. Por isso, ele ser uma ponte para o terceiro, foi uma ideia muito boa. Não quebra tanto as expectativas, mas não usa a fórmula preguiçosa de apenas repetir o que foi o sucesso no primeiro. Nos lembrando que além dos truques que nos mantém atentos, também tem uma história.

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